Retroceder? Jamais – Maio/2016

Hebreus 10.36-38

Em verdade vos afirmo que necessitais de perseverança, a fim de que, havendo cumprido a vontade de Deus, alcanceis plenamente o que Ele prometeu; pois dentro de pouco tempo “Aquele que vem virá, e não tardará. Mas o justo viverá pela fé! Contudo, se retroceder, minha alma não se agradará dele”

Desde o início há aqueles que perseveram e avançam, e, aqueles que desanimam e retrocedem. Ao longo de minha caminhada cristã e pastoral tenho observado este fato. Mas a questão é: de que grupo você faz parte. Dos que avançam ou dos que retrocedem? À luz do texto acima, pense comigo:

I – Volta de Jesus: “Aquele que vem, virá e não tardará”

Em Habacuque 2.3, lemos: Porquanto esta visão se cumprirá num tempo determinado no futuro; é uma visão que fala do fim, e não falhará! Ainda que demore, aguarde-a confiante; porque ela certamente virá e não se retardará. Deus é fiel em cumprir sua Palavra. Nesta linha precisamos avançar cheios de fé e esperança.

A ordem bíblica é: vigiar e orar. Estamos vivendo tempo de apostasia, relativismo, credulidade e incredulidade. Mas hoje precisamos firmar nossa fé na Palavra. Há qualquer momento Ele (Jesus) pode vir buscar a sua igreja. Você está preparado? Pense com seriedade sobre esta questão tão séria.

II – Perseverança: “Em verdade vos afirmo que necessitais de perseverança”

Perseverar, permanecer, ser constante é atitude daqueles que não retrocedem. Adão e Eva, os patriarcas, os juízes, os profetas, os apóstolos, os crentes do NV sempre tiveram dificuldade em perseverar. Hoje não é diferente.

Se não cultivarmos a nossa vida espiritual através da oração, Palavra, comunhão, serviço e prestação de contas, fracassaremos. Não podemos perder o foco: “olhando para Ele autor e consumador da fé”. Ninguém chega a lugar nenhum se não tiver foco e perseverança.

III – Fé: “Mas o justo viverá pela fé”

Nada melhor do que lembrarmos Hebreus 11.1: “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem”. Qual é o fundamento da nossa fé? A Palavra de Deus, em Romanos 10.17, lemos: Logo a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus. A nossa fé precisa estar arraigada, fundamentada, sedimentada na Palavra de Deus. Em Hebreus 11, temos o registro dos heróis da fé que venceram e não retrocederam. Leia com atenção e faça um confronto com a sua vida.

Concluindo, corajosa e ousadamente vamos declarar que pertencemos ao grupo dos que avançam e não retrocedem. Que Deus nos ajude. Por Jesus, amém.

Maio de 2016

Os sonhos e seu preço – Agosto/2013

“DEUS é o nosso refúgio e fortaleza,
socorro bem presente na angústia.”

Salmo 46:1

Toda pessoa que sonha paga um alto preço. Assim foi com José do Egito, um exemplo bastante conhecido. Os matadores de sonhos não são as pessoas mais distantes. São os da própria casa, os mais próximos, os da comunhão eclesiástica, os companheiros da liderança. Convido você a refletir sobre isso para não ser incluído na lista dos matadores de sonhos e nem ter seus sonhos mortos.

Sonhe os sonhos de Deus

Quando temos convicção de que Deus está conosco não temos medo ainda que todos se levantem contra nós. É óbvio que podemos pagar um preço alto, mas nada nos intimida. É bem conhecido o caso de Neemias que teve o sonho da reconstrução dos muros de Jerusalém. Foi em frente e Deus o honrou. Quando estamos na direção de Deus, temos segurança, firmeza.

Sonhe comigo os sonhos de Deus para esta Igreja. Deus tem feito muitas promessas que ainda não se cumpriram. As que se cumpriram são a garantia de que as demais se cumprirão. Concluir a construção do templo, enviar filhos da igreja para os campos missionários, implantar projetos sociais, produzir DVDs para o ministério de louvor, enfim, expandir e multiplicar as células de comunhão, edificação e evangelismo, tudo isto e muito mais está por vir.

Quero motivar esta nova geração visionária que está despontando, e aos mais experientes, a dar todo suporte necessário para que os sonhos de Deus se realizem e se cumpram efetivamente na vida desta igreja.

Seja perseverante:
José não desistiu

José sofreu a inveja e perseguição de seus irmãos, a calúnia da esposa de Potifar, o sofrimento do cárcere, o esquecimento do copeiro-mor, mas ficou firme esperando em Deus. Foi um alto preço pago, mas valeu a pena. Não pelo fato de ter-se tornado vice-rei do Egito, mas pelo fato de salvar a sua família, o seu povo da fome, da morte. “Se a semente cair na terra e não morrer fica só, mas se morrer produz fruto”.

Quantos que se levantam para abortar nossos sonhos. Por que razão? Porque todo sonhador incomoda. Constitui ameaça àqueles que querem ficar na zona de conforto, na mesmice, na rotina, no saudosismo, no passado. Quero motivar você a perseverar em seus sonhos. Há um campo fértil pela frente. Os desafios são enormes. Às vezes precisamos vencer gigantes; noutros momentos, temos de lidar com as ‘raposinhas’ que sutilmente procuram devassar nossos sonhos.

Lance sua confiança inteira
e plenamente no Senhor

Nas horas em que pensamos que estamos sozinhos, Deus levanta companheiros para estarem conosco na batalha. Sempre Deus coloca um ‘Cirineu’ em nosso caminho para amenizar nosso sofrimento.

Você e eu temos oportunidade, no curso de nossa caminhada, de servir de Cirineu a alguém e, vezes por outra, recebermos os benefícios dos cirineus que Deus coloca ao nosso lado, no nosso caminho. Vamos em frente. Vamos continuar sonhando.

Deus garante a vitória!

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O milagre da multiplicação – Agosto/2010

Que atitudes tomar para que
aconteça o milagre da multiplicação?

2Samuel 6: 1-7

Fomos criados para crescer, multiplicar, encher a terra, Gn, 1:28. Deus chama a Abraão e lhe faz promessas de que sua descendência seria tão numerosa como as estrelas no céu e a areia do mar, Gn 12. Jesus nos chama e envia para fazermos discípulos, Mt. 28: 19. De acordo com o relato de Atos 2: 47, Deus acrescentava todos os dias novos convertidos à Igreja. No século XXI, com todos os recursos que temos, convém entender que, para crescer, multiplicar, povoar o céu, precisamos:

Ampliar nossa visão de crescimento

O lugar em que habitamos nos é estreito, v.1. Precisamos nos libertar da visão míope e sermos levados para um lugar espaçoso, Sl 18:19. Temos de nos libertar das quatro paredes, da zona de conforto, dos embaraços desta vida, Hb. 12: 1. Há quem só pense em crescimento financeiro ou numérico. Mas é preciso pensar nas múltiplas áreas de crescimento, tanto social, cultural como, sobretudo, a espiritual.

Ser cooperador e aceitar sugestões

Ninguém consegue fazer nada sozinho, v. 2. Se atuarmos juntos, seremos melhores no trabalho, na obra de Deus. Há o apoio mútuo, o encorajamento, o incentivo. O companheirismo. Um complementa o outro, 1 Co 12: 12-31.

Estar debaixo da autoridade

Para crescermos sem conflitos é importante entendermos o princípio da autoridade. Os discípulos foram ao profeta Eliseu, pediram-lhe permissão e o convidaram para ir com eles, vv. 2b e 3. Os insubmissos dão lugar ao diabo e pecam contra Deus. (A rebeldia é pior que a idolatria). Esteja sempre debaixo da autoridade espiritual. Eliseu foi com eles, avalizando o trabalho por eles realizado. E houve bons resultados.

Prestar contas

Finalmente, temos de entender que somos convocados para fazermos a obra e precisamos prestar contas ao nosso Senhor. Precisamos assumir compromisso sério com o Senhor da obra. Precisamos devolver o “machado” ao seu legítimo dono, ou seja, fazer a prestação de contas. Um dia seremos chamados a fazer isso. Então, será necessário, no dia-a-dia, que o Senhor esteja conosco para fazer com que o milagre aconteça e o machado flutue.

Concluindo, acima de tudo, precisamos estar com as mãos limpas e o coração puro. Deus quer fazer o milagre da multiplicação em sua vida, em sua família, na sua célula, na Igreja. Então, de sua parte, eis o grande desafio: responder positivamente ao chamado Senhor.

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Fonte: Jornal Aleluia, ed. 355, p. 15, de agosto de 2010.

Jesus é amoroso e sensível – Fevereiro de 2014

A dádiva incomensurável de Jesus ao mundo é a revelação do amor de Deus para conosco! Ele próprio é o amor encarnado. É a expressão máxima da “Glória de Deus”. Jamais conheceríamos a Deus, se Jesus não no-lo houvesse revelado. Jesus, como Deus, e Deus homem, é amoroso e sensível às nossas dores, sejam elas quais forem. À luz dos textos de 1João 4.16; Lucas 19.41 e João 11.35, reflita comigo:

Deus é amor

Como podemos experimentar do amor de Deus? Podemos conhecê-lo em nossas vidas através de Jesus, do seu sacrifício por nós na cruz. Paulo, em Romanos 5.8, deixa claro que o “amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado”. Jesus disse em João 15.26b: “Eu o mandarei a vocês da parte do Pai, e Ele falará a respeito de mim”.

Jesus foi obediente até a morte e morte de cruz tão somente por amor à humanidade. Porque Jesus é o amor de Deus encarnado, ele torna-se sensível às nossas lágrimas, decepções, sofrimentos, angústias e dores.

Chorou por Jerusalém

Quando ia chegando, vendo a cidade chorou – Lucas 19.41. O contexto bíblico nos mostra um momento de festa, de júbilo. Jesus entrava de forma triunfal na cidade de Jerusalém. Vestes e palmas eram colocadas na estrada, discípulos e multidão exclamavam extasiados: “Bendito é o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas maiores alturas.” Não obstante a euforia, Jesus olha para a cidade e chora.

Se pudéssemos retroceder no tempo e chegar próximo dEle e perguntar: Mestre, o clima é de alegria, é o auge de teu ministério, todos te aclamam, porque lágrimas rolam em tua face? Jesus sempre via além. A óptica de Jesus é bifocal. Viu a incredulidade do povo, a falsidade dos religiosos e a Jerusalém que seria destruída num futuro próximo. Compadeceu-se de Jerusalém. Jesus chorou!

Chorou por nós

Jesus, movido de grande compaixão, chorou, João 11: 35. Por inferência, acredito que Jesus chorou no horto de Getsêmani e, em muitos outros momentos, e chora até hoje por nós. Por que Jesus chorou? Porque é humano também. É o Verbo que se fez carne e habitou entre nós (João 1.14). Ele sente as nossas dores, nossos sofrimentos. Ele viu as lágrimas de Marta e Maria e a falsidade dos religiosos da época. Em Romanos 12.15 está escrito: “chorai com os que choram”. Como nós nascemos e vivemos uma boa parte de nossa vida chorando, Jesus chora conosco e por nós. Chora por nos amar.

Felizes os que choram

Mas Jesus também nos consola. Em Mateus 5.4 está registrado: “Felizes os que choram, porque Deus os consolará”. Que haja lágrimas de arrependimento, de confissão de pecados, de amor pelas vidas que perecem. Lágrimas por aqueles que sofrem à nossa volta, pelos doentes, enlutados. Chora pelos órfãos, pelos encarcerados pelo pecado, pelos víciados e pelos violentos. Chora por nós e pelos nossos irmãos que passam por dificuldades, as mais diversas possíveis.

Esse é o Cristianismo de um Jesus que chora. Que Deus nos ajude a sermos assim compassivos.

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Fevereiro de 2014

Como lidar com a morte – Dezembro/2013

A morte é consequência do pecado. “E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2.16-17). Pela desobediência do homem, entrou a morte. A partir desse momento, a humanidade tem enfrentado a questão da morte.

A princípio, não gostamos de comentar nem de ouvir falar sobre este assunto. Parece que é algo tão distante que só acontece com outras pessoas, ou nas outras famílias. Quando chega a nossa vez, estamos despreparados e, muitas vezes, ficamos reféns destes momentos tão tristes. À luz da Bíblia, gostaria de refletir com você sobre esta realidade que acaba, dia mais, dia menos, alcançando a todos nós.

Somos consolados porque Jesus ressuscitou: “Ele não está aqui, mas ressuscitou” (Lucas 24.6a). A ressurreição de Jesus é a garantia da nossa ressurreição. “A estes também, depois de ter padecido (Jesus), se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao Reino de Deus” (Atos 1.3).

Somos consolados porque Cristo venceu a morte: “Tragada foi a morte pela vitória” (1Coríntios 15.54b). Podemos desafiar a própria morte, pois a vida que temos é eterna. “E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida” (1João 5.11-12).

Somos consolados porque, enfim, o crente não morre: “Todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.26). A morte física para o crente é o momento de sua promoção de sua casa terrena para a celestial, deste mundo de trevas para o mundo de luz. Aqui forasteiro, lá cidadão definitivo do céu. Você é convertido a Jesus? Seus queridos são também. Fique tranquilo. A morte é problema para os descrentes, para os perdidos. Para o salvo e, para seus familiares, não.

Somos consolados porque temos esperança: É o que nos assegura o apóstolo Paulo: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5.5). Estaremos para sempre com o Senhor.

Somos consolados porque cremos na ressurreição: A ressurreição de Jesus é a garantia de que ressuscitaremos no último dia (Romanos 6)

Conclusão: “Consolemo-nos uns aos outros com estas palavras”.

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Dezembro de 2013

Balido de ovelhas, mugido de bois

A obediência foi, é e sempre será o pilar número um para uma vida vitoriosa em todos os aspectos.

1Samuel 15.22b diz: “A obediência é melhor do que sacrifício”. O ser humano sempre teve dificuldades em obedecer.

Essa atitude começou no Éden e perdura até hoje, no tempo da graça.

Mesmo depois de termos passado pelo processo do novo nascimento, sendo salvos por Jesus, membros do Corpo de Cristo, continuamos enfrentando esse o terrível problema da desobediência. Precisamos trabalhar contra isso constantemente em nossas vidas. 1Samuel 15 nos ensina lições preciosas que nos ajudam a vencer as dificuldades na área da obediência. Vejamos algumas:

Ouvir a mensagem do Senhor

Deus tinha o compromisso de fazer justiça contra os amalequitas que haviam afrontado os israelitas quando saíram do Egito. A ordem era clara: “Vai, pois, agora, e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver, e nada lhe poupes; porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos”. 1Samuel 15: 3. Era um juízo radical sobre os amalequitas, mas era ordem do Senhor. Não deveriam poupar nada e a ninguém.

Ser radical no cumprimento da ordem do Senhor

Saul cumpriu em parte a ordem. Poupou Agague e o melhor do rebanho. Precisamos ter cuidado com nossas ações e conduta. Ordem dada, ordem cumprida. Não podemos fazer concessão ao pecado. Saul e seus soldados encheram os olhos com o melhor dos amalequitas. Traduzindo para nossos dias, isso significa aderir aos prazeres e buscar riquezas, adquiridas fraudulosamente.

Assumir responsabilidade

Temos a tendência de transferir responsabilidade como fez Saul. Mas o balido das ovelhas e o mugido dos bois denunciaram a desobediência de Saul. Quando Samuel pede explicações a Saul, Ele procura transferir a responsabilidade para seus soldados. Saul procurou “sair pela tangente”, dizendo que havia ido sacrificar ao Senhor…”. Mas Deus deixa muito claro que sacrifício sem obediência é pecado. Precisamos ter muito cuidado ao celebrarmos ao Senhor. Sem obediência, a adoração, louvor, celebração, oração, pregação, entrega de dízimo e oferta ou qualquer outra coisa que se faça é pecado. Primeiro obediência, depois o sacrifício.

Assim, conclamo a todos à obediência custe o que custar. Humilhe-se, deixe a arrogância, o orgulho de lado e seja obediente como foi Jesus: “até a morte e morte de cruz”. Obediência sem cruz não existe. Pela cruz nos foi aberto o caminho que nos dá acesso ao trono.

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Fonte: Jornal Aleluia de julho de 2011

No alvorecer de 2018 – reflexão – Janeiro/2018

No alvorecer de 2018

Enquanto o mundo existir, sempre haverá semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite (Gênesis 7.22b – BLH)

Deus fez uma aliança com Noé que nunca mais destruiria o mundo com água e lhe garantiu que o mundo seguiria o seu caminho, conforme o texto acima. É de nossa experiência que um ano sucede a outro ano. Findamos 2017 e iniciamos 2018.

O que temos a contar do ano que se findou? Qual é nossa expectativa para o ano atual? Convidamos você a refletir conosco sobre este tema.

O ano de 2017 foi muito decisivo para todos nós como pessoa, família, igreja e país. Como pessoa, vimos as grandes transformações tecnológicas, principalmente na área da informática. Mas também o avanço do pecado. Menosprezo aos valores éticos e morais. Na família, uma banalização total. Perda completa do foco principal que é Deus. Na igreja, um espírito mercadológico muito forte, um espírito de competição demoníaco. Um espírito de rebelião reinando e tomando conta de muitos corações, outrora dóceis e sensíveis à obediência aos seus líderes. No país, a corrupção grassando escancaradamente. Pouca coisa se fez para acrescentar para o cidadão brasileiro.

Entretanto, se esses indicativos mostram que as coisas não caminharam bem, com a iniquidade aumentando e o amor se esfriando, tudo é prenúncio da volta do Senhor Jesus! ALELUIA! O que fazer diante desse quadro? Tentaremos oferecer algumas sugestões que, se seguidas, poderão nos ajudar a dar nossa parcela de contribuição para as necessárias mudanças:

Devemos assimilar e colocar em prática os princípios exarados nas Sagradas Escrituras no que tange à nossa conduta cristã. Caráter ilibado, testemunho comprovado, vida santa, amor fraternal e de servo, perdoar tantas vezes quanto for necessário, primar pela obediência, exercer a fé simples, porém poderosa. Viver uma vida santa e de intimidade com o Senhor.

Nós, como igreja, haveremos de nos dedicar muito mais uns aos outros, servindo uns aos outros, orando uns pelos outros, amando uns aos outros. Perdoando-nos uns aos outros. Suportando-nos uns aos outros. Sendo instrumento de bênçãos uns aos outros. Lealdade aos líderes e à igreja. Amar os cultos e desejar participar deles, da EBD, dos treinamentos, retiros, acampamentos, cursos (aliança, homem ao máximo, mulher única), encontro de casais, de família, das células, dos grupos de evangelismo. Contribuir com dízimos e ofertas. Usando a linguagem popular: vamos “vestir a camisa” da igreja.

Deus tem compromisso com a família – Julho/2012

“Disse o Senhor a Noé:
Entra tu e toda a tua casa na arca,
porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração”, Gn 7:1

“Então falou Deus a Noé dizendo:
Sai da arca, tu com tua mulher, e teus filhos e as mulheres de teus filhos”, Gn 8:16

“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo
e serás salvo, tu e a tua casa”, Atos 16:31

Deus tem um cuidado todo especial com a família. A família é composta de esposo, esposa e filhos. Eventualmente podem fazer parte da família pessoas consanguíneas ou afins. A família precisa ser abençoada e abençoadora. Em meio a uma geração corrompida e famílias desestruturadas, somos chamados por Deus para fazer diferença. Sermos exemplo, modelo. Que responsabilidade!

Noé, pela sua fidelidade e justiça, alcança sua salvação e de sua família. O julgamento de Deus veio sobre a raça humana através das águas do dilúvio. Todavia, Noé e sua família foram poupados. Deus está olhando para o homem e deseja ardentemente estabelecer aliança de salvação através de Cristo Jesus. “Crê no Senhor Jesus, e, serás salvo tu e tua casa (família)”. Deus procura um membro da família para dizer: entra na arca tu e tua família. Se você já foi alcançado pelo Senhor, saiba que há uma promessa de salvação para sua família. Seja fiel a Deus. Creia na Palavra. Dê bom testemunho de sua fé. Honre o Cristo do Cristianismo. Não perca a esperança. Toda sua casa pode perfeitamente ser salva. Este é o propósito de Deus.

Faça de sua família uma família abençoadora. Confesse a Jesus como Senhor de sua família. Que o temor do Senhor domine todo sentimento de sua família, tanto nas atitudes como nas decisões, agindo sempre sob a orientação e direção do Senhor.

Faça de sua família uma família acolhedora. Acolha aqueles que necessitam de amparo, de ajuda, de salvação. Lázaro convidou Jesus para ir a sua casa. Acolheu a Jesus e foi muito abençoado. Acolha uma célula de evangelismo, comunhão e crescimento.

Estabeleça um clima de comunhão familiar. Que o esposo, no temor e intimidade com o Senhor, a esposa no interior da casa e os filhos em volta da mesa sejam instrumentos de bênçãos. Exerça o princípio do perdão. Viva em amor. Seja instrumento de paz. “Bem-aventurados os pacificadores…”. Que sua vida familiar seja uma inspiração às pessoas mais próximas. Viva a santidade em família.

Concluindo, nossa oração é que cada membro alcance testemunho externo de viver em comunhão e amor na família, na igreja. Esta é a maior mensagem que o mundo espera de nós como Igreja, como Corpo de Cristo.

Que Deus nos ajude. Por Cristo Jesus, amém.

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Artigo inserido no site em julho de 2012