
4 – EVANGELIZAÇÃO, AÇÃO SOCIAL E ENSINO SECULAR
Relator: Daniel Ap. Braga de Oliveira
Fabiano Bonifácio Cavalcante
Gladstone Souza dos Reis
Marcelo Adalziro Rodrigues
Paulo Alves Barbosa dos Santos
Assessoria: Edilson Marçal de Souza
APRESENTAÇAO
A igreja tem desafios que vão muito além das pregações de domingo à noite. Na prática eclesiástica, o pastor precisa lidar com situações que envolvem a integralidade da vida das pessoas, desde questões sociais até a construção de uma cosmovisão cristã. Esses desafios estão bem descritos no conceito que Jesus traça para sua igreja: pessoas que estão no mundo, mas não são do mundo, que levam a mensagem do Evangelho sem esquecer as necessidades das pessoas.
Isso fica fácil de perceber quando as crianças e os jovens cristãos iniciam sua vida escolar e são expostos às ideologias e cosmovisão mundana, radicalmente contrárias aos ensinos de Cristo. Despreparado por não ter sido corretamente discipulado, o jovem começa a questionar sua fé e logo é cooptado pela visão secularizada de mundo. Enquanto isso, igreja e família ficam se perguntando: onde erramos?
No outro extremo, idosos e pessoas com problemas mentais são levados para instituições controladas por pessoas com visão de mundo contrária às defendidas pela igreja. Nesses ambientes, as pessoas são levadas a questionar sua fé e aceitar uma visão de mundo diferente daquela apresentada pela igreja, em um momento em que sua capacidade de resistir a essas ideias está fragilizada.
Espíritas de várias linhas ideológicas e católicos controlam as instituições de apoio a idosos e pessoas com problemas mentais. Enquanto realizam o tratamento com os métodos psiquiátricos e psicológicos, inculcam ensinos e doutrinas diferentes daquelas que a igreja defende, confundindo ainda mais a mente já problemática dessas pessoas. Enquanto isso, a igreja não oferece alternativas a essas pessoas, que são obrigadas a se submeter ao tratamento dessas instituições.
A Comissão de Evangelização e Ação Social entende que a igreja precisa atuar de modo que as pessoas sejam integralmente impactadas pelo evangelho, de modo que possam experimentar e exercer o amor cristão nesse momento onde o Reino de Deus já se manifesta entre nós, mas ainda não em seu esplendor supremo.
A igreja primitiva agiu assim, e caiu na graça do povo, de modo que o Senhor acrescentava a eles os que iam sendo salvos.
Dessa forma, a presente proposta tem como foco apresentar estratégias de ação prática, voltadas para a criação de Centros de Atenção Psicossocial para Crianças e Adultos, uma ação a ser inserida no ambiente social macro proposto para a igreja. Procurou-se respeitar as diferenças e prioridades regionais, de modo que cada presbitério ou igreja local possa adequar a proposta a sua realidade.
Esperamos assim levantar uma discussão mais ampla, capaz de mobilizar a igreja para ações concretas.
Para isso, colocamo-nos à disposição da denominação, na qualidade de pastores e de profissionais, pelo Reino e pela Renovada.
1 INTRODUÇÃO
O ministério pastoral envolve o cumprimento da missão da igreja conforme o conceito de Reino de Deus apresentado por Jesus. Nesse sentido, a igreja precisa demonstrar o amor de Deus não somente por palavras, mas por ações, sendo relevante para a comunidade na qual está inserida e responsabilizando-se pelo cuidado a sua membresia. Não se pode impetrar a bênção sobre uma pessoa sem estender-lhe a mão.
A igreja tem em seu quadro eclesiástico pastores e líderes com formação e informação suficiente para a implantação e gestão de projetos estruturados, capazes de captar recursos e conduzir esses projetos. No entanto, muitas igrejas locais não possuem essa mesma capacidade e precisam de apoio técnico e financeiro. Com o apoio adequado, as igrejas locais e presbitérios poderão organizar e gerir projetos sociais bem estruturados e sustentáveis.
Muitas são as causas do distanciamento entre a igreja e seus objetivos sociais. A principal delas é a falta de planejamento. Se a igreja não desenvolver um bom planejamento, não terá condições de identificar suas possibilidades e limitações, o que impede que possa traçar projetos e firmar parcerias. Nem mesmo terá condições de perceber sua função na comunidade onde está inserida.
Ao desenvolver seu planejamento, a igreja deverá eleger propostas que apresentem maior poder de transformação social e maiores chances de sucesso. Feito isso, deve traçar objetivos, metas e ações para levar em frente sua proposta para a comunidade. Precisa ter alvos claros, identificar os custos envolvidos e os esforços que deverão ser aplicados para colocar seu projeto em funcionamento. Precisa identificar os possíveis parceiros e definir prazos para alcançar cada meta traçada, de forma bem clara e racional.
A igreja tem objetivos espirituais que dependem diretamente da vontade de Deus e que devem ser colocados em prática por meio de orações, mediante a fé.
Da mesma forma, os projetos sociais devem ser desenvolvidos em um ambiente de fé e confiança em Deus.
No entanto, a fé e a confiança na soberania de Deus não eliminam nem substituem o planejamento e a estratégia.
Não há incompatibilidade entre fé e planejamento.
Pensando nisso, o presente estudo tem como objetivo apontar os principais desafios sociais da igreja e propor soluções para o desenvolvimento de projetos sociais. A proposta é discutir os projetos sociais no contexto da evangelização, meta primordial da igreja. Nesse momento, em que a discussão já foi iniciada em um fórum nacional de pastores, surge a oportunidade de apresentar ações concretas.
A igreja tem uma obrigação cristã na organização e gestão de projetos sociais. A sociedade contemporânea enfrenta consideráveis desafios relacionados à desigualdade
social, evidenciados pela existência de fome, miséria, abandono de crianças, idosos e incapazes, cerceamento do acesso a direitos sociais e civis, falta de oportunidades e iniquidades sociais de todos os tipos.
Enfrentar esses problemas é função do poder público, que nem sempre tem disposição ou recursos para resolvê-los. Assim, cabe à igreja, como sempre fez ao longo da história, minorar o sofrimento social.
O enfrentamento desses desafios nem sempre faz parte dos interesses corporativos do setor público ou econômico. Não é visto como prioritário pelo poder público, ou não surte efeitos a partir da aplicação dos instrumentos públicos de gestão. Por isso, a igreja se apresenta como alternativa para minorar a dor e o sofrimento das pessoas. Historicamente, a igreja se posiciona em favor dos desfavorecidos pelo poder público ou pelos interesses econômicos.
Ações sob iniciativa das organizações do terceiro setor, que não possuem interesse econômico e nem estão limitadas pelas regras do poder público, vem apresentando resultados positivos, que em última instância, acabam beneficiando toda a sociedade. A igreja, mesmo tendo fins intrinsecamente espirituais, tem também o objetivo de minorar a dor humana, seja ela individual ou coletiva.
No entanto, as iniciativas do terceiro setor, no qual a igreja se enquadra juridicamente, são caracterizadas pela ação de voluntários, cheios de boas intenções e carentes de instrumentação teórica. Portanto, discutir a questão tem potencial para alavancar os projetos sociais de iniciativa da igreja e até mesmo motivar o desenvolvimento de novos projetos, capazes de contribuir para minorar as iniquidades sociais.
O objetivo neste momento é propor um projeto Centro de Atenção Psicossocial, que pode ser focado na atenção à saúde mental de crianças, jovens ou adultos.
Dessa forma, serão apresentados os critérios e ações necessárias ao desenvolvimento do projeto.
2 SAÚDE MENTAL NA PÓS-MODERNIDADE
Na pós-modernidade, as pessoas vivem sob pressão permanente. Por um lado, o mundo oferece uma série de vantagens que não existiam há poucas décadas.
Por outro lado, para ter acesso a essas facilidades, as pessoas trabalham mais intensamente, e são bombardeadas pela pressão do consumo e da competição, o que gera problemas mentais típicos de nosso tempo: ansiedade, medo, stress, depressão, burnout.
Para contornar esses distúrbios, as pessoas recorrem a medicação de forma cada vez mais frequente. Isso envolve medicação prescrita por médicos e automedicação, além do uso de álcool e drogas ilícitas. Ao longo do tempo, esse ciclo de pressão interna e externa aliado aos efeitos das drogas psicoativas, compromete o funcionamento normal do cérebro, aumentando o índice de problemas mentais na sociedade.
Os transtornos mentais podem ser percebidos facilmente, se manifestando em forma de irritabilidade, competição desenfreada, necessidade de autoafirmação, timidez, insegurança, fobias sociais, depressão, dentre outras. Um efeito terrivelmente percebido é a elevação no índice de suicídios, inclusive entre pessoas que deveriam ser modelos de sanidade e equilíbrio mental.
Outro problema facilmente percebido é o abandono de pessoas em crise. Em uma sociedade onde as pessoas competem pela perfeição e eficiência, onde o prazer é buscado a todo custo, pessoas com problemas mentais ou senilidade são afastadas do convívio social e acabam abandonadas ou discriminadas, mesmo que isso ocorra de forma não intencional ou de forma velada. É nessa categoria que estão os idosos senis e as pessoas com problemas mentais avançados.
A institucionalização das pessoas com problemas mentais é combatida pela organização mundial de saúde, que defende a socialização como uma das melhores terapias. O problema é que o sistema de saúde não oferece em número suficiente soluções onde a pessoa posa balancear o convívio social à terapia. Assim, as instituições disponíveis atualmente possuem papel higiênico, ou seja, a separação das pessoas com problemas mentais do convívio social.
A alternativa mais indicada a esse processo de institucionalização dos pacientes com transtornos mentais é estabelecer tratamento progressivo, capaz de prevenir o avanço dessas doenças e ao mesmo tempo oferecer o tratamento e a integração social adequados aos que já apresentam transtornos avançados. Dessa forma, a sanidade mental deve ser trabalhada com naturalidade na vida diária das pessoas.
O convívio social para pessoas com quadros avançados de comprometimento mental, por sua vez, deve ser proporcionado de forma tecnicamente segmentada, para que cada categoria de pacientes seja devidamente tratada, uma vez que os sintomas e abordagens são diferentes.
A abordagem para tratamento de dependentes do álcool, por exemplo, difere do tratamento de dependentes de outras drogas, mesmo que os sintomas básicos sejam semelhantes e a terapia siga passos semelhantes.
Não se pode tratar a demência decorrente da senilidade da mesma forma que a demência decorrente do uso de drogas.
Dessa forma, a abordagem dos problemas mentais deve seguir dois caminhos diferentes, mas complementares:
- Ações de prevenção;
- Ações de intervenção.
A prevenção de transtornos mentais deve ser feita de forma natural, procurando evitar a estigmatização dos problemas e agindo sobre as causas. Nesse sentido, a abordagem pode ocorrer em forma de orientação, aconselhamento, terapia de grupo, terapia social. Para que isso ocorra, é necessário investir na educação permanente
de pastores e líderes, além de oferecer apoio profissional aos pastores.
A terapia por intervenção, por outro lado, exige projetos mais robustos, com infraestrutura e equipes para acolhimento, tratamento e socialização dos pacientes.
É nesse sentido que foi construída a presente proposta: propor a discussão e identificação de necessidade para instalar residências terapêuticas para tratamento em saúde mental, conforme as necessidades de cada região.
3 CONCEITUAÇÃO DE PROJETO SOCIAL
A Organização das Nações Unidas define projeto social como:
Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de tempo e de orçamento dados (PROCHNOW, 1999).
Armani (2000) define projeto social como sendo “uma ação social planejada, estruturada em objetivos, resultados e atividades, baseados em uma quantidade limitada de recursos (…) e de tempo”. Portanto, bem distante do senso comum que permeia a maioria das igrejas, onde essas ações são feitas de forma empírica e simbólica, sem nenhuma preocupação com resultados concretos.
Uma ideia que fica evidente no conceito de Armani é a limitação de recursos e de tempo. Um projeto deve ter como finalidade realizar ações para cumprir metas que levam ao alcance de objetivos. Por isso, deve ter planejamento, desenvolvimento, monitoramento e encerramento – PDCA. Segundo LIMA (2006) o Ciclo PDCA é uma ferramenta utilizada para a aplicação das ações de controle dos processos, tal como estabelecimento da “diretriz de controle”, planejamento da qualidade, manutenção de padrões e alteração da diretriz de controle, ou seja, realizar melhorias.
O conceito apresentado por Lima a partir da gestão de uma empresa automobilística pode ser aplicado a todo tipo de projeto. Um projeto se orienta por números.
Para intervir de forma positiva na comunidade, a igreja deve identificar de forma numérica as necessidades, os alvos, os recursos, o tempo necessário de ação, o número de colaboradores, dentre outros fatores. Esses números são indicadores que vão definir a natureza e o tamanho do projeto.
Indicadores são medidas, de ordem quantitativa ou qualitativa, dotadas de significado particular e utilizadas para organizar e captar as informações relevantes dos elementos que compõem o objeto da intervenção (GONZALES, 2009). São recursos metodológicos que identificam o andamento dos fenômenos que estão sob observação ou intervenção. Boas fontes de indicadores são as bases de dados governamentais (site da prefeitura, IBGE, sites do governo estadual e federal). Análise de estatísticas da igreja ou pesquisas bem conduzidas na comunidade também podem gerar indicadores.
Dessa forma, a igreja deve seguir alguns passos ao elaborar seus projetos. Os passos são típicos do processo de planejamento estratégico: diagnóstico, definição
de necessidades, eleição de prioridades, definição dos objetivos, definição das metas, elaboração de um quadro de metas, execução, monitoramento, avaliação, correções de percurso.
4 CAPTAÇÃO DE RECURSOS
A igreja pode lançar mão de diversas fontes para alavancar recursos para seus projetos. A diversidade de fontes depende da natureza do projeto e da forma de organização da igreja. Se a igreja pretende investir em projetos sociais, o primeiro passo é adequar seu estatuto e se organizar internamente, com bons instrumentos de gestão, como planejamento, monitoramento e sistemas eficientes de avaliação de resultados. Feito isso, está aberto o caminho para investir em projetos sociais.
Para captar recursos do governo ou de empresas beneficiadas com renúncia fiscal, a igreja precisa organizar uma associação (OS, Associação, Cooperativa, Fundação, Instituto ou qualquer outro tipo de organização social) com estatuto próprio, com diretoria, CNPJ, conselho fiscal e objetivos diferentes dos da igreja.
Essas associações não podem remunerar seus diretores, não podem limitar seu campo de ação somente aos membros da igreja e não podem visar lucro.
Dessa forma, são possíveis fontes de recursos para os projetos sociais, se tiver uma associação:
- convênios de subvenção social com órgãos públicos municipais, estaduais e federais;
- convênios de parceria com órgãos públicos para realização de serviços públicos (educação, saúde, meio ambiente, habitação, esportes, cultura, etc);
- doações de empresas com desconto em impostos (ISS, ICMS, Imposto de Renda, dependendo de algumas condições);
- parcerias empresariais visando lucro (se for uma cooperativa ou se tiver inscrição estadual e municipal).
Nesse caso perde uma parte dos benefícios de isenção fiscal.
Se a igreja não tiver uma associação com CNPJ próprio e não se adequar ao conceito de organização social sem fins lucrativos, ainda pode captar recursos
da seguinte forma:
- doações de empresas ou de pessoas físicas sem dedução nos impostos;
- patrocínio de projetos como parceria publicitária;
- comercialização de natureza filantrópica de bens e serviços (jantares, venda de objetos, eventos em geral, publicações, etc.);
- Cobrança de taxas ou pagamentos pelos serviços prestados.
Observa-se que nesse caso a igreja tem mais autonomia, pode restringir seus objetivos, mas também tem seu campo de captação de recursos restrito. Seja qual for a forma de captação de recursos, a igreja ou a associação a ela ligada deve zelar pela transparência e pela documentação de tudo o que faz para fins de prestação de contas.
5 PLANO DE AÇÕES E METAS
A proposta é instituir serviços de saúde mental, voltados para adultos e crianças, e possivelmente organizar casas de acolhida para idosos. Tendo isso em vista, foram traçadas algumas diretrizes, seguidas de objetivos, metas e ações.
5.1 DIRETRIZ 1 – ORGANIZAÇÃO DOS PROJETOS SOCIAIS NA DENOMINAÇÃO
5.1.1 Objetivo 1 – Organizar uma equipe multiprofissional para instituir e gerir os projetos sociais na denominação.
5.1.1.1 Meta 1 – Organizar no prazo de 90 dias a equipe multiprofissional
Ação 1 – Definir a composição da equipe, sendo minimamente formada por um advogado, um assistente social, um contador, um administrador e pessoal de apoio;
Ação 2 – Escolher as pessoas que farão parte da equipe, considerando os aspectos práticos do trabalho;
Ação 3 – Definir a estratégia de trabalho para a equipe e definir metas e prazos.
5.1.1.2 Meta 2 – Definir a forma de custeio da equipe multiprofissional
Ação 1 – Definir os custos operacionais da equipe;
Ação 2 – Inserir no orçamento da igreja os recursos necessários à manutenção da equipe;
Ação 3 – Definir o mecanismo de controle e prestação de contas dos recursos financeiros da equipe;
Ação 4 – Definir a quem a equipe estará subordinada e a quem deve se reportar.
5.1.2 Objetivo 2 – Definir os projetos prioritários para a denominação.
Meta 1 – Definir a estratégia de implantação de projetos sociais na igreja.
Ação 1 – Escolher um projeto que seja de interesse prioritário e centrar esforços nele. Por exemplo, se a fundação de asilos for prioritária, essa ação deve receber atenção e recursos;
Ação 2 – Definir quantas unidades do projeto serão implantadas na denominação. Exemplo: uma unidade para cada região, ou uma unidade para cada presbitério, ou uma unidade piloto em determinada cidade do país.
Ação 3 – Definir o local, o tamanho e o papel institucional da unidade escolhida para implantação;
Ação 4 – Elaborar projeto de viabilidade econômica, financeira e social e redigir um projeto específico para cada unidade a ser implantada, com plano de negócio específico.
5.2 DIRETRIZ 2 – ESTABELECER PLANO DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS SOCIAIS
5.2.1 Objetivo 1 – Estabelecer mecanismo de auditoria, monitoramento e avaliação dos projetos sociais
5.2.1.1 Meta 1 – Definir estrutura e periodicidade das prestações de contas e demonstração de resultados
Ação 1 – Definir onde e quando os resultados serão apresentados;
Ação 2 – Definir os indicadores de estabilidade e viabilidade dos projetos, a partir dos quais será iniciado o processo de replicação do projeto;
Ação 3 – Definir o tempo mínimo aceitável para que os indicadores de viabilidade e estabilidade dos projetos sejam alcançados.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo permitiu perceber que a igreja Presbiteriana Renovada sente necessidade de desempenhar sua função social, e que esse é o momento adequado para que a igreja inicie ações práticas no sentido de implantar projetos sociais.
Ficou evidenciado que há uma necessidade urgente de oferecer acolhida a pessoas com problemas de saúde mental decorrentes de senilidade, patologias, álcool e outras drogas, para adultos e crianças, homens e mulheres. Nesse universo, é necessário fechar o escopo para verificar dentro da necessidade qual é a possibilidade de ação da igreja.
Mesmo que as primeiras ações sejam cautelosas, a igreja precisa estruturar um projeto sólido, capaz de crescer e se expandir a partir de critérios e princípios bem definidos, controlados por indicadores previamente estabelecidos. Por isso, é importante organizar uma equipe de gestão e investir recursos financeiros nessa equipe.
Tomados os devidos cuidados, a igreja tem a chance de se tornar relevante e destacar-se no cenário nacional como uma igreja comprometida com a população, que cumpre sua missão cristã conforme os princípios bíblicos do amor e responsabilidade cristã.