6 – FORMAÇÃO DE PEQUENOS GRUPOS E DISCIPULADO

Relator: Welington Fernandes de Lima
Eliã Marcos Caetano
Leolino Mateus
Agenor Gonçalves Alexandrino
Odário da Silva Brandão da Silva
Assessoria: William Fregadolli Poso

Avaliações

A proposta da Comissão não é esgotar o assunto, mas sim discutir de forma aberta as diversas formas e métodos que estão sendo implantadas em nossa denominação. A Comissão não tem qualquer pretensão de buscar uma uniformização e sim uma unidade de propósitos para o crescimento integral sustentável da igreja.

Na última reunião da DA, a Comissão fez um questionário diagnostico a qual foi levantado que 69% dos representantes da igreja estão de algumas formas trabalhando com Grupos Pequenos, com nomenclaturas e métodos diferentes numa proporção maior ou menor em relação ao que lhe é proposto como facilitador para o crescimento da Igreja. Se comparar o menor percentual observado no diagnostico com o maior, não terá muita diferença se desmembrarmos algumas igrejas que estão fazendo um trabalho de excelência na condução do processo dos Grupos pequenos. O que notamos ainda é uma desinformação e/ou falta de interesse em distinguir as nomenclaturas e métodos que temos hoje no arraial Renovado.

A ideia inicial foi trabalhada na elaboração de um material que pudesse ser disponibilizado para os pastores e igrejas, mas ao conversar com vários pastores e líderes de algumas igrejas dos nossos presbitérios, temos alguns desafios e erros a serem superados e corrigidos.

Notamos que são muitos os desafios a serem superados e delineados, aqui citaremos apenas dois para serem discutidos e avaliados numa perspectiva de unidade na diversidade, buscando uma alternativa diante dos impasses teológicos e modistas que se viralizou nos últimos anos, fazendo dos grupos pequenos uma ideia demonizada ou sacralizada dos métodos de crescimento da Igreja.

Desafios

Cultura significa todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo ser humano não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade da qual é membro. Somos fruto de uma geração que afastou de suas origens por motivos de renovação, a qual foi justa e verdadeira, mas para continuar a se distanciar criamos hábitos que nos deixaria segregados e com dificuldades para a renovação, princípio básico da reforma. Criamos uma estrutura rígida incapaz de mudanças e que nos impediu de adaptarmos aos anseios da igreja. Mas aprouve Deus em levantar homens e mulheres que ao longo da nossa história se arriscaram a buscar mudanças, saímos de alguns usos e costumes que aprisionavam muitos em hábitos que nada tinham a ver com santidade, isso proporcionou mudanças em nossas normas, mas ainda insuficientes. Para que haja mudanças em nossos hábitos, deve haver primeiro mudança de mente. Não se muda uma estrutura sem mudar primeiro os seus valores, os quais são características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como estas se comportam e interagem com outros indivíduos. Precisamos vencer e derrubar os paradigmas estabelecidos por experiências negativas do passado que ainda permanecem no nosso meio. Numa cultura onde o exibir seus resultados é normal, precisamos de parceiros que compartilhem com chegaram aos resultados e que sirva a princípios de inspiração e mobilização, promovendo assim um ambiente de assessoria e acompanhamento. Envolvendo três pilares que julgamos importantes:

  • Pequenos Grupos
  • Discipulado a partir dos Grupos
  • Discipulado de Liderança

O segundo desafio é o material a ser utilizado. Há um vasto arsenal de materiais sobre Grupos Pequenos, O problema não são os materiais e sim a aplicação dos mesmos. A grande questão aqui e é trabalhosa são as fases que os materiais disponibilizam, de modo geral todos os materiais tens seus níveis dos quais não são respeitados. Níveis ou etapas que tem seu início meio e fim. Normalmente são fases que passam pelo evangelismo, consolidação, comunhão e formação. A falta ou a quebra do processo impede que os grupos se multipliquem perdendo sua função. Para isso entendemos que deveria haver mentoria e acompanhamento e não somente a disponibilização do material. Temos muitos materiais bons o que falta é a aplicação de forma séria e compartilhada. O que precisamos é um canal de comunicação onde não só esteja disponibilizado o material, mas uma central de atendimento especializado para atender cada igreja conforme suas necessidades, pois somos uma instituição continental de formas e culturas distintas e que precisam ser respeitadas.

Propostas

Nossos desafios podem ser superados e resolvidos diante do Senhor, conforme sua Palavra, para isso é necessário muita ORAÇÃO, empenho e dedicação de ambas as partes envolvidas nesse processo. Para que haja mudanças de paradigmas é necessário um CANAL DE COMUNICAÇÃO entre as igreja que pode ser feito por meio de um APLICATIVO funcional que suporte todo o atendimento e disponibilidade dos recursos e materiais sejam eles em PDF, PPT, VÍDEOS AULAS, PODCAST e até CHATS para responder aos questionamentos das igrejas.