“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.” 1 Timóteo 2: 1 a 4.

O Brasil elegeu em 2018, com 55,13% dos votos válidos (57.707.456), o capitão reformado, Jair Messias Bolsonaro, com uma boa carreira política, como Deputado Federal, e que fora eleito por vários mandatos (28 anos). As últimas eleições foi um momento muito especial para a Igreja do Senhor. Por isso, precisamos orar e clamar incessantemente pela nossa nação.

Não há dúvidas que esta foi a permissão de Deus: “Todos devem sujeitar-se às autoridades superiores; portanto, não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Ele”, Romanos 13: 1. Portanto, ao cristão, compete submissão e respeito às autoridades eleitas, sejam elas locais, estatuais ou nacionais.

Nesta oportunidade, em que há muitas cogitações sobre o momento de mudança em que o Brasil está se passando, queremos registrar algumas ponderações bíblicas, a partir das recomendações do apostolo Paulo sobre o compromisso de intercessão por todos que exercem autoridade diante das nações.

PRIMEIRO:

O apóstolo diz que devemos fazer deprecações por todos os homens. Mas o que isto significa? Seria a ação de suplicar ou pedir “insistentemente”, sem desanimar, por aquilo que se deseja alcançar. Jesus disse: orar sem jamais esmorecer, ainda que a resposta possa demorar (Lucas 18: 1-8).

É este tipo de oração que precisamos fazer pelo Brasil durante essa nova etapa política. Precisamos cobrir o novo presidente e demais autoridades com constantes orações. É o apelo que fazemos às Igrejas Renovadas em todo Brasil e exterior. Vamos orar “ininterruptamente” pela nossa querida nação.

SEGUNDO:

O apóstolo Paulo escreve à igreja de Tessalônica dizendo que precisamos orar e interceder pelas autoridades sem cessar (1 Tessalonicenses 5: 7). Neste sentido, orar sem cessar é uma missão interminável e que precisa ser exercitada diuturnamente.

Por isso, devemos fazer súplicas, orações, intercessões e ações de graça pelos reis e por todos os homens e aqueles que estão em eminência. Por aqueles que exercem algum tipo de autoridade, seja ela civil, eclesiástica ou outra qualquer. O grande desafio é orar fé, com objetividade e esperança.

TERCEIRO:

Quem não gostaria de ver o Brasil próspero em todos os sentidos? Ou seja, a economia equilibrada, a taxa de desemprego baixando, o PIB crescendo, a segurança mais eficiente, a desigualdade, a educação e a saúde como bens de acessibilidade a todos?

É claro, todos queremos! Portanto, para termos uma vida quieta e sossegada, de piedade e honestidade, esses índices políticos econômicos precisam ser uma realidade. Mas, para que tudo isso aconteça, precisamos orar e orar muito pelo nosso Brasil, porque a guerra é visível (Efésios 6).

Desta forma, queremos conclamar a todos os pastores, pastores auxiliares e lideranças em geral das igrejas a fazerem um programa de constante oração e jejum pela nossa nação. Não podemos perder esta batalha. O Brasil é o país do coração de Deus e a igreja precisa fazer a diferença.

Que tenhamos o direito de criar e educar nossos filhos, tendo uma educação e saúde dignas, podendo andar livremente pelas ruas da cidade. Que os idosos sejam mais bem assistidos pelos nossos governos, para que o cidadão brasileiro seja de fato e de direito, “gente” valorizada e respeitada.

 

Pr. Advanir Alves Ferreira
Presidente da IPRB